domingo, 25 de maio de 2008

ARGENTINA



Bandeira da Argentina
Brasão da Argentina
Bandeira Brasão

É uma terra que preserva a riqueza da sua cultura indígena: mapuches, tehuelches, onas, guaranies, matacos, tobas, com uma marcada presença em algumas regiões, a terra dos gauchos, as estancias e a região da pampas, o tango, musica popular símbolo dos subúrbios portenhos atraem milhares de turistas a procura de cultura e diversão.

Idioma da Argentina

O idioma oficial é o espanhol (ou castelhano, como os argentinos preferem chamá-lo), língua materna de 89% dos argentinos. Em Buenos Aires, adota formas do lunfardo, gíria do âmbito portenho. Algumas línguas indígenas também são faladas no interior do país, como o araucano, o guarani ou o quíchua. Existem também falantes de italiano (cerca de 1,6 milhão), árabe (1,1 milhão) e alemão (400 mil).

Gastronomia da Argentina

A Argentina possui influência européia e indígena na sua gastronomia, mas devido ao pampa que faz fronteira com o Uruguai e Brasil que tradicionaliza a pecuária como atividade econômica, vários pratos típicos são baseados na carne bovina e nos derivados do leite. Nos restaurantes portenhos, são comuns os bifes de chouriço (a picanha do Brasil), filé mignon, entrecorte e costela. Além dos variados queijos e doces de leite, são comuns os alfajores, chocolates e trufas. O suco de pomelo (tipo de laranja-lima), é muito comum e pode ser encontrado na forma de refrigerante gasoso. Na panificação, a media-luna (originariamente o croissant francês) é uma boa pedida para acompanhar o chá com leite, nos vários cafés e restaurantes do país.

Geografia da Argentina

Sua superfície total legal é de 3 745 247 km², dos quais 2 780 400 km² correspondem ao continente americano e 964 847 km² ao continente antártico. No entanto, fontes argentinas oficiais e extra-oficiais continuam considerando como territórios as Malvinas e ilhas adjacentes, elevando a superfície total para 3 761 274 km².

A Argentina é o oitavo maior país do mundo e o quarto maior da América (depois de Canadá, Estados Unidos da América e Brasil).

Os rios principais são o Paraguai, o Bermejo, o rio Colorado (Argentina)Colorado, o Uruguai e o maior de todos: o Paraná. Os dois últimos juntam-se antes de desaguar no oceano Atlântico, formando o estuário do Rio de la Plata. O clima argentino é em geral temperado, com os extremos a ir do subtropical a norte, ao árido/sub-antártico no extremo sul.

Clima na Argentina

A maior parte do país está na zona temperada sul. Existe também em algumas regiões os climas tropicais e subtropicais, áridos e frios, combinados devido a grandes variações de altitudes entre outros.

Capital: Buenos Aires
População: 38.4 (2003), 52.8 (2050)
Superfície: 2.736.690 km²




A Argentina é um país bastante montanhoso. O Pico de Aconcagua, com 6959 m de altura, é o ponto mais alto do continente americano.

Línguas e idiomas: A língua oficial espanhola, é falada por toda a população. Existem outras comunidades que são bilingues, falando estas as línguas portuguesa, inglesa, francesa, italiana e alemã. Minoritariamente é falado o Yiddish do Oeste, pela comunidade Judaica (uma das maiores na diáspora da América do sul), e também as línguas nativas. De entre as 24 línguas nativas existentes, temos por ordem decrescente entre as mais faladas, o Quechua do sul da Bolívia, o Quichua de Santiago, o Araucano, o Guarani da Argentina do Oeste e o Quechua do Noroeste de Jujuy.

Taxa de literacia: 96.2% da população com idade de 15 anos ou superior sabe ler e escrever.

Religião: Entre 15% a 25% da população professa a religião católica de forma praticante, declarando-se católicos entre 85% a 92% da população. 2% são protestantes declarados, 2% são Judeus declarados e 4% professa outras religiões, incluindo ritos índios animistas.

Independência: Desde o dia 9 de Julho de 1816, libertando-se da conquista, ocupação e colonização de Espanha.

Constituição: Elaborada no ano de 1853 e adoptada em 1 de Maio de 1853. Foi revista várias vezes, sendo a última aprovada em 22 de Agosto de 1994.

Caracterização generalista do sistema legal: Baseado na lei civil europeia, e no sistema comum de direito europeu continental, com grandes influências de direito anglo-saxónico, nomeadamente na área penal dos Estados Unidos da América.

Tipo de governo: República Federal Presidencial desde 1853, com 23 Províncias Regionais (cada uma com Constituição própria, permitindo

Sufrágio: A partir dos 18 anos, sendo universal.

A Bandeira da Argentina consiste de uma tribanda de duas listas azul-celeste com uma lista branca a separá-las.

Na lista central encontra-se o emblema do sol, que, de acordo com a tradição, foi criado pelo General Belgrano antes da Batalha do Paraná, quando olhou para o céu.

O emblema solar é um ícone importante na Argentina e apareceu em anteriores versões da bandeira.

O símbolo é conhecido como Celeste, devido a cor azul de "um céu durante o dia nos ângulos normais de visada".

O Sol, com 32 raios, sendo 16 retos e 16 ondulantes, também representa o "Sol de Maio"

A Bandeira da Argentina se constitui de três faixas horizontais, sendo que duas são de cor azul celeste e a faixa central de cor branca. No centro desta há um sol dourado de 32 pontas que leva um rosto desenhado.

Existem várias explicações que justificam as cores da bandeira. A mais popular diz que ela foi inspirada nas cores do céu. Versões de historiadores afirmam que celeste-branco era a cor da família Bourbon que governava a Espanha na época e que por isso os revolucionários teriam começado a propagar o uso dessas cores como forma de despistar a atenção da metrópole em relação à iminente independência.

A bandeira argentina foi criada pelo general Manuel Belgrano em 1812, no lugar onde hoje está a cidade de Rosário. O dia da bandeira é comemorado na data de seu aniversário de morte (20 de junho).

A tradicional bandeira argentina foi criada pelo general Manuel Belgrano, um dos artífices da independência do país. Há duas correntes que explicam o porquê das cores: uma delas diz que Belgrano escolheu o azul-celeste e o branco por eles serem as cores da infantaria dos criollos (casta latino-americana da América Espanhola) que lutaram ao lado dos argentinos durante a Revolução de Maio, que tornou independentes Argentina e Uruguai; outra corrente afirma que as cores foram escolhidas da família real de Bourbon.

Já o sol no centro da bandeira é o Sol de Maio, que representa o deus inca do Sol, Inti. O sol, que tem dezesseis raios retos e dezesseis raios flamejantes e dentro do disco, um rosto humano.

O "maio" refere-se á já citada Revolução de Maio, que marcou o início da independência do Vice-reinado do Rio da Prata (que veio a se dividir em Argentina e Uruguai).

Literatura

A literatura argentina é uma das mais importantes entre as hispano-americanas. Sua riqueza baseia-se menos em grandes nomes -- apesar de Sarmiento, Borges e Cortázar serem universalmente conhecidos --, do que em sua estrutura interna. Assim como grande parte da América espanhola, a Argentina sempre manteve relações culturais muito intensas com a Europa, da qual acompanhou todas as correntes e tendências. Esse europeísmo, no entanto, foi historicamente contrabalançado por um forte regionalismo, numa dialética que conviveu com outra ainda mais acentuada: a rivalidade entre a capital cosmopolita e as províncias rurais. A esses contrastes a Argentina deve a diversidade de sua criação literária.

Ganhadores Promoção ISRAEL

Parabéns para o Mario Henrique e Luiz Felipe, ganhadores dos brindes de Israel, gentilmente cedidos pela Embaixada de Israel em Brasília!!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Promoção Noruega!!

Mande um email para programaintermusica@gmail.com e concorra a CDs de bandas norueguesas gentilmente oferecidos pela Embaixada da Noruega em Brasília!

Noruega

Location of Norway
A Noruega comemorou sua data nacional dia 17 de maio. O Reino da Noruega é mais amplo do que se imagina e, para a surpresa de muitos, a bandeira da Noruega flamula abaixo da linha do Equador, aqui no Hemisfério Sul, mais precisamente na Ilha Pedro I e na Terra da Rainha Maud na Antártica. A Noruega é dos países mais ricos do mundo. O país figura entre os primeiros no Índice de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Em um país com a qualidade de vida tão alta assim, a expectativa de vida é também bem alta: Mulheres: 82.5 anos e Homens: 77.7 anos..

Flag of Norway

Por ser uma monarquia parlamentarista, quem manda por lá é Sua Majestade, o Rei Harald V da Noruega, no trono desde 1991.

O Rei da Noruega

E parece que ele vem cuidando bem do seu reino, com quase 5 milhões de habitantes, distribuídos em 385 155 Km2, onde a alfabetização é virtualmente de 100% e quase todos mundo tem segundo grau completo. O PIB per capta é elevado e a riqueza encontra-se distribuída de modo relativamente igualitário entre a população. A riqueza das últimas décadas deve-se principalmente à descoberta e à exploração dos depósitos de petróleo no fundo do mar e de gás natural no Mar do Norte.

Trata-se de um país luterano de tradições medievais, qual já se uniu ao reino da Dinamarca por volta de 1300 e que foi cedido à Suécia nos idos 1800. A união com a Suécia foi formalmente dissolvida somente em 1905.

A língua oficial da Noruega é norueguês, uma língua germânica com ligações ao dinamarquês e ao sueco. Na sua maioria, os falantes de norueguês, dinamarquês e de sueco conseguem entender-se uns aos outros com facilidade.

A Igreja da Noruega é a religião oficial do país.

A Noruega é, sem dúvida nenhuma, a terra dos viquinges. Durante aproximadamente 250 anos, os viquingues ganharam reputação de ferozes conquistadores e navegantes. Nenhuma cidade no litoral das ilhas britânicas, na Irlanda ou na França poderia sentir-se segura dos soldados vinquingues.

Os Viquingues construiam navios rápidos e de manobragem fácil para as suas muitas expedições. Eram navegadores hábeis em mar alto.

Pelas leis dos viquingues todos os homens eram obrigados a ter uma arma e um escudo. Há vários mitos sobre os costumes de guerra dos viquingues. O mais conhecido é que os vinquingues usavam capacetes com chifres. Obviamente isso é uma grande mentira. Na verdade, os soldados viquingues não tinham nem capacetes, isso era privilégio dos chefes e reis da época. O mito dos chifres vem da ópera romântica do alemão Wagner, Der Ring des Nibelungen. No espectáculo, os viquingues usaram os chifres para parecer mais perigosos pois assim intimidariam ainda mais os seus inimigos.

O soldado vinquingue não tinha espada. As armas mais frequentes entre os soldados eram machados e lanças. No continente europeu o machado era o símbolo dos vinquingues. Quem via um homem correndo com um machado levantado acima da cabeça já sabia que era hora de fugir correndo. Na Europa o machado tinha sumido como arma de guerra, mas os vinquingues o usavam tanto como arma quanto como ferramenta. As espadas eram símbolos de poder e riqueza. Somente os chefes e reis vinquingues possuíam espadas.

Os vikings tinham grande orgulho delas e até acreditavam que eram objetos de poder mágico. As espadas tinham nomes e eram passadas aos filhos quando o dono falecia. Os arqueólogos têm encontradas mais de 2000 espadas da era vinquinge na Noruega. Foram catalogadas mais de vinte tipos de espadas, sendo de vários produtores na Europa e na Escandinávia. O soldado vinquinque tinha apenas seu escudo e suas roupas como armadura. Alguns mais privilegiados tinha roupas de couro que melhor os protegiam.

Diariamente, 3 milhões de barris de petróleo são tirados do Mar do Norte, o que torna a Noruega o terceiro maior exportador de petróleo do mundo. O país deve muito de seua riqueza à exploração do petróleo mas também já está e preparando para o dia em que o ouro preto acabar. O país guarda boa parte dos lucros na venda do petróleo e investe em outros projetos com vistas a dar continuidade à riqueza do país.

A Noruega abre o caminho para reduzir as emissões internacionais de co2, e aspira neutralizar as emissões de carbono antes de 2030. O país também se preocupa em ajudar outros países e financia projetos de redução das emissões em países em desenvolvimento.

Ao mesmo tempo em que se preocupa muito com o efeito estufa, a Noruega não está tão preocupada com as baleias e as focas... é, junto com o Japão e Islândia, a maior defensora do fim da moratória à caça às baleias. E, apesar da pressão internacional, permite a caça às focas de duas espécies, por esporte e alimento.

Maio é o mês em que a primavera está em seu ponto alto na Noruega, e isso influencia o cardápio escolhido para o dia. Enquanto cachorros-quentes e sorvetes são populares entre as crianças, outras comidas servidas com frequência são carnes curadas e salsichas e o tradicional mingau de creme talhado, e muitas pessoas fazem churrasco. Na Noruega é possíve, comprar um espécie de churrasqueira descartável que já vem com o carvão e levar para fazer seu churrasco nos parques, onde sempre acontece show de musica e festivais de teatro ao ar livre.
Constitution Day celebration march in Narvik, 2005.
Família norueguesa

Na Noruega você pode experimentar iguarias como carne de rena, baleia, língua de bacalhau e truta fermentada. Mas o principal prato daquele país é mesmo o bacalhau. Originário das águas frias e límpidas dos mares que circulam o Pólo Norte, o bacalhau é um alimento milenar: registros mostram a existência de fábricas para seu processamento na Islândia e na Noruega desde o século IX. Mas foi um mercador holandês o primeiro a fundar uma indústria de transformação na Noruega, por isso, é considerado o pai da comercialização do peixe industrializado. A partir de então, a demanda pelo peixe passou a crescer na Europa, América e África, o que proporcionou o aumento do número de barcos pesqueiros e de pequenas e médias indústrias pela costa norueguesa, transformando a Noruega no principal pólo mundial de pesca e exportação do bacalhau. Cerca de 95 porcento do bacalhau consumido no Brasil tem sua origem na Noruega.

A Noruega é a terra de Roland Amundsen, primeiro homem a chegar no Pólo Norte, do escritor Henrick Ibsen, do Edward Munch e dda banda A-Há que conquistou o mundo nos anos 80.

Existem mais de 300 prêmios pela paz no mundo, mas nenhum é tão conhecido e respeitado quanto o Prêmio Nobel da Paz. Henry Dunant, fundador da Cruz Vermelha, dividiu o primeiro prêmio, em 1901, com Frédéric Passy, líder pacifista internacional da época. Mas como foi criado o Prêmio Nobel da Paz ?

Inventor da dinamite, Nobel ficou famoso ao criar o mais importante prêmio do mundo, concedido anualmente a personalidades que hajam contribuído para a paz e para o progresso de diversos ramos do saber. Alfred Bernhard Nobel nasceu em Estocolmo, Suécia, em 21 de outubro de 1833. Seu pai instalara uma fábrica de nitroglicerina em São Petersburgo, onde tentou aperfeiçoar a nitroglicerina líquida, inventada em 1846 pelo italiano Ascanio Sobrero. Após a falência do estabelecimento do pai, em 1859, Alfred Nobel regressou à Suécia e trabalhou na fabricação de explosivos à base de nitroglicerina líquida. Um acidente com a substância provocou a morte de seu irmão caçula, Emil.

Proibido pelo governo de reconstruir a fábrica e estigmatizado como "cientista louco", Nobel continuou a pesquisar a maneira de minimizar o perigo de manusear a nitroglicerina. Nobel acumulou grande fortuna com suas patentes e com a exploração de poços petrolíferos na Rússia. A criação dos Prêmios Nobel ocorreu por um acaso. Quando faleceu o irmão de Nobel, um jornal publicou um longo obituário de Alfred Nobel, por engano, acreditando que fora ele a falecer. Assim, Nobel teve uma oportunidade concedida a poucas pessoas: ler seu próprio obituário ainda em vida. Aquilo que ele leu o horrorizou: o jornal o descreveu como um homem que tornara possível matar mais pessoas, mais rapidamente, que qualquer outro que jamais tinha vivido.


Naquele momento, Nobel percebeu duas coisas: que ele seria lembrado daquela maneira, e que não era assim que ele desejava ser lembrado. Pouco depois, ele estabeleceu os prêmios. Hoje, devido ao que ele fez, todos estão familiarizados com o Prêmio Nobel, ao passo que relativamente poucos sabem como ele construiu sua fortuna. O personagem de Shakespeare, Marco Antônio, estava errado: o bem que fazemos permanece vivo depois que deixamos este mundo. Para a maioria de nós, é o legado mais importante que deixamos para trás.

Sem filhos e abalado com a utilização de seus inventos para fins bélicos, legou seus bens a uma fundação encarregada de premiar aqueles que se destacassem por sua contribuição para o bem de humanidade. Alfred Nobel morreu em San Remo, Itália.

No testamento estava claro que a vasta riqueza deveria ser utilizada em cinco prêmios, incluindo um pela paz.

O prêmio pela paz deveria ser dado à pessoa que "fez o maior ou o melhor trabalho pela fraternidade entre as nações, pela abolição ou redução de exércitos permanentes e pelo apoio a congressos de paz.". "O prêmio deveria ser entregue por um comitê de cinco pessoas, eleitas pelo Parlamento Norueguês (Storting).". O Comitê Nobel Norueguês, do qual os cinco membros são indicados pelo Parlamento Norueguês (Storting), é responsável tanto pelo trabalho preparatório, relacionado à escolha do vencedor, quanto pela entrega do Prêmio Nobel da Paz. Apesar de não haver uma explicação formal sobe o porque do prêmio da paz ser entregue por um comitê norueguês, enquanto os outros quatro prêmios seriam administrados por comitês suecos, cogita-se que Nobel quis apoiar a união dos dos reinos, que já estava ameaçada pelo separatismo norueguês no início do século XX.

Na Noruega, o esqui foi uma consequência natural da topografia montanhosa do país e dos fortes nevões de Inverno. O país é um dos líderes mundiais no esporte que tem sua história ligada aos grandes exploradores noruegueses que já citamos aqui. Grandes exploradores.

Se seu negócio não é esquiar, A melhor época para se visitar a Noruega é entre maio e setembro. A Noruega é rica em todos os sentidos e o seu turismo não poderia ficar por baixo. Sol da meia-noite, fiordes e paisagens exuberantes atraem turistas à Noruega. O charme das cidades e montanhas, a região costeira pontilhada de fiordes e a proximidade com o Ártico atraem principalmente os europeus.

Formado por um relevo composto por montanhas, fiordes e geleiras, o país oferece diversas opções de lazer, como passeios de barco e prática de esqui. Nas cidades, a atração fica por conta do aspecto arquitetônico, com imponentes construções antigas, muitas delas erguidas durante o período medieval.
Sognefjorden, Norway
Sognefjorden, Noruega

Uma das principais atrações naturais do país são os fiordes — extensos e estreitos braços de mar que avançam quilômetros pelo continente. Eles se formaram durante a última era glacial, quando o derretimento das geleiras abriu fendas entre as montanhas, que depois foram invadidas pelas águas dos oceanos. Formações geológicas semelhantes aos fiordes são encontradas também no Chile, Antártida e Nova Zelândia.

Outra maravilha que a Noruega reserva aos turistas é o Sol da meia-noite. No verão, no norte do país, o Sol nunca se põe, ganhando às vezes uma cor alaranjada de pôr-do-sol. Na região do Ártico, ocorre também o fenômeno conhecido como aurora boreal - uma luz difusa no céu, com faixas e arcos brilhantes e coloridos, produzida quando partículas emitidas pelo Sol são capturadas pelo campo magnético da Terra e reagem com a atmosfera do planeta.
Aurora Borealis as seen over Canada at 11,000m (36,000 feet)


The midnight sun at Nordkapp, Norway.

Sol da meia-noite em Nordkapp, Noruega e a Aurora Boreal.

A capital da Noruega, na cabeça do Fiorde de Oslo, é repleta de paradoxos. A vida urbana pode facilmente ser combinada com caminhadas em trilhas na floresta selvagem ou com passeios de barco nos fiordes. Os aspectos mais atraentes de Oslo não são comuns às capitais européias. O limite da cidade é marcado tanto por áreas naturais selvagens quanto por uma grande variedade de restaurantes, a maior da escandinávia.

Festa de St. Hans ou São João Batista
Enquanto em tempos antigos festejava-se a chegada do sol ao seu ponto mais alto, no mesmo dia hoje, a Noruega festeja o nascimento de João Batista, em uma mistura de tradições antigos com novos. Na Noruega, a noite de São João, ou Sankt Hans em norueguês, é festejada no dia 23 de junho. O costume é bem antigo e servia para celebrar o ponto alto do verão, até a festa ter ganho caráter religioso, em 1770. Então a igreja escolheu exatamente esse dia em memória de João Batista, para banir os velhos costumes pagãos que eram praticados na mesma data há muito tempo. Porém, a história dessa festa não é assim tão simples, pois, hoje em dia, ainda vivem muitas das tradições antigas que eram parte das comemorações do equinócio, muito antes do Cristianismo chegar ao país. Hans é uma forma abreviada de Johannes. Ele era parente de Jesus e filho de Santa Isabel, à qual Maria visitou para ter certeza sobre a mensagem dos anjos, que disseram que ela estaria grávida. O dia de São João é celebrado em homenagem ao nacimento de João Batista, que ocorreu seis meses antes do nascimento de Jesus Cristo.

O antigo com o novo
Não é por acaso que os noruegueses festejavam a homenagem ao verão exatamente no dia 23 de junho. Esse é o dia em que o sol nasce mais cedo e se põe mais tarde, sendo o dia mais claro e mais longo do ano; algo bem significativo quando se vive em um país com uma diferença tão grande entre o verão e o inverno. Fogueiras eram acesas para dar ajuda simbólica para que o sol se fortalecesse e transmitisse sua força vital. Porém, as fogueiras também tinham uma outra e, talvez, mais importante função para as pessoas, que era afastar os seres místicos, bruxas e forças do mal, naquela importante noite de verão. Acreditava-se que, nessa noite, tais seres vagavam ainda mais, para desejar dar as boas-vindas aos tempos mais escuros que se seguiriam. Era também naquela noite que as bruchas viajavam para Bloksberg, para se encontrarem com o diabo. Os currais, estábulos e animais eram marcados com cruzes, para serem protegidos contra as forças do mal.

As velhas tradições foram misturadas às novas, e os costumes que estão hoje ligados às celebrações do dia de São João são mais populares e pré-cristãos que religiosos. Acendem-se fogueiras e festeja-se a luminosa noite de verão, e as crianças ouvem histórias sobre espíritos malignos que ficavam à solta naquela noite, em tempos muito e muito antigos.

Acreditava-se, também, que aquela noite possuía poderes mágicos. Os solteiros colhiam sete flores de tipos diferentes, e as deixavam debaixo do travesseiro. Assim, seria possível sonhar com a pessoa com quem se casaria. Muitas tradições do dia de São João reportam-se à preservação da vida e à criação de uma nova vida. O tempo dessa noite também preconizava como seriam as condições climáticas no resto do verão. Um dia chuvoso, por exemplo, indicava que haveria um outono úmido.

Festa Junina?
O mês de junho é um mês de festas no Brasil. Mas será que há alguma ligação entre a festa junina do Brasil e a festa de São João na Noruega? Junho é o mês de São João, Santo Antônio e São Pedro, por isso a festa também recebe o nome de "festa joanina". Porém tanto o nome quanto a festa têm origem nos países católicos da Europa. Foram inseridos no Brasil pelos navegadores portugueses, e rapidamente misturados às tradições e costumes brasileiros. Como a festa norueguesa, o dia de São João no Brasil se originou nos tempos antigos do cristianismo, e também tem forte influência de festas bárbaras e pagãs. Assim como na Noruega, era comum acenderem-se fogueiras para espantar os maus espíritos.
Festa de São João na beira do mar

Músicas:

CC Cowboys - Komigjen;
Dumdum Boys - enhjrning;
Easy Rider - Lilly vien;
Helene Bosklen - Signe Lita;
Raga Rockers - Hun en fri;
Too far gone - Isk D Vilt;
Dumdum Boys - Splitter pine;
A-Ha - Take on Me.

domingo, 11 de maio de 2008

Promoção Israel

Mande um email para programaintermusica@gmail.com e concorra a brindes gentilmente oferecidos pela Embaixada de Israel em Brasília.

Ganhadores da promoção Polônia:
Darana Souza, Rafael Costacurta e Samuel Martins.

Mazel Tov!!

O Intermúsica de hoje é dedicado ao Estado de Israel, um país pequeno em tamanho, 20.700 km² (pouco menor que Sergipe) mas grande em termos de importâncias histórica e política.

Israel é uma democracia parlamentar, que completou 60 anos no dia 14 de maio próximo, com uma estrutura muito parecida com a nossa, com poderes legislativo, executivo e judiciário. Desde que se tornou independente, em 1948, o país já teve nove presidentes. Shimon Peres, o atual, tomou posse em 2007. Nos idos 94, quando era Ministro das Relações Exteriores de Israel, dividiu o Nobel da paz , com Yasser Arafat e com o então Primeiro Ministro de Israel, Yitzhak Rabin.

O Estado de Israel não é terra de um credo só, ao contrário do que muita gente pensa. Israel é, na verdade, o lar de uma gente muito diversificada em termos religiosos, onde 81% são judeus, quase 15% são árabes (de maioria muçulmana), 3,2% cristãos e o restante inclui drusos, circassianos e outras pequenas comunidades.

Israel tem uma população jovem (a média de idade é de 26,9 anos), mas com raízes antigas. Com quase sete milhões de habitantes, o que dá uma ordem de 299 hab por Km², pode-se dizer que o povo por lá vive bem, com uma renda per capta de US$ 26.800 (enquanto a do Brasil é de apenas US$ 3 mil). A capital é Jerusalém, proclamada em 1950. mas a maioria das embaixadas fica em Tel Aviv.



O povo judeu foi expulso de sua terra há cerca de 2 mil anos. Espalharam-se pela Europa, África do Norte e Oriente Médio. Das perseguições que sofreram, o Holocausto foi a mais cruel. O horror do massacre serviu para mostrar ao mundo a importância de o povo judeu ter uma terra sua, novamente e, em 29 de Novembro de 1947, pela Resolução 181 da ONU, as fronteiras israelenses foram definidas.

Com a independência, Israel viu seu povo voltar prá casa e a população que era de 650 mil pulou para 1 milhão e 300 mil habitantes em apenas 4 anos. Na época, muitos judeus de países islâmicos da África do Norte e do Oriente Médio voltaram à Terra Santa. Com a queda do regime soviético, Israel recebeu mais de 600 mil judeus russos, que, por anos, tentaram em vão sair de trás das cortinas de ferro.

As décadas de 80 e 90 também testemunharam a chegada, em duas maciças operações de resgate aéreo, da antiga comunidade judaica da Etiópia, a qual, acredita-se, remonta aos tempos do Rei Salomão. A adaptação desses 30 mil judeus africanos não tem sido nada fácil, considerando-se que saíram de um ambiente agrário para uma sociedade ocidental industrializada. Mas a ânsia dos jovens em se adaptar facilita as coisas para essa comunidade judaica, por tanto tempo isolada na África. Passados 60 anos, Israel tem hoje cerca de 7 milhões de habitantes não só judeus, como muitos podem pensar, mas de todos os credos.

Por falar em judeus jovens, quem vai a Israel, hoje, não pode deixar de passar por Tel Aviv e curtir as baladas e as festas que rolam por lá, ao melhor estilo trance e com muito hip-hop
rolando nas ruas.

Enquanto os israelenses judeus, homens e mulheres, são obrigados a servir ao Exército, os cidadãos árabes são isentos do serviço militar compulsório, em consideração a seus laços familiares, religiosos e culturais com o mundo árabe. Ao mesmo tempo, é encorajado o alistamento voluntário, que cresce ano-a-ano, ao serviço militar. Desde 1957, a pedido dos líderes drusos e circassianos, o serviço militar tornou-se obrigatório naquelas comunidades. Cresce também o número de beduínos que abraçam a carreira militar de forma voluntária

Os árabes israelenses tomam parte ativa na mídia eletrônica do país, como produtores, redatores, apresentadores, comentaristas e atores, na programação de rádio e TV. As relações entre árabes e judeus é dificultada por diferenças profundas em termos de religião, valores e crenças políticas. Ainda assim, com o tempo, eles conseguiram aceitar-se uns aos outros, participando num número cada vez maior de empreendimentos conjuntos. Aqui no Brasil, árabes e judeus dão exemplos de perfeita e harmoniosa convivência no Rio de Janeiro. É lá, no centro da cidade, no SAARA, que, desde o final do século dezenove, judeus e árabes vivem nas mesmas ruas, onde abriram seus comércios e se tornaram bons vizinhos de porta.

Diversos são os locais considerados sagrados pelas três religiões monoteístas (judaísmo, cristianismo e islamismo). No norte de Israel, na cidade de Haifa, uma das principais cidades do país, está o Monte Carmelo. A bela cidade, localizada às margens do Mar Mediterrâneo, recebe todos os dias peregrinos do mundo inteiro, vindos para venerar um dos santos mais populares da Terra Santa, o profeta Elias. O Monte Carmelo é venerado na Terra Santa pelas três religiões monoteístas por causa do profeta Elias, que por lá viveu.

Além dos lugares santos, Israel está cheio de sinagogas, mesquitas e igrejas cristãs, com seus ritos tradicionais e formas arquitetônicas singulares, desenvolvidas através dos séculos. Ou seja, que passeia por Israel, esse país de clima mediterrâneo, que fica 5 horas a mais do que o Brasil, tem muito que visitar. Além da grande variedade geográfico do país. Apesar de pequeno, Israel tem montanhas geladas, praias, desertos e o famoso mar morto.

Se aqui no Brasil, a gente tem católicos praticantes e não-praticantes, lá em Israel rola a mesma coisa com os israelenses de fé judaica. 20% da população são judeus ortodoxos, daqueles de carteirinha, que vão à sinagoga diariamente. A grande maioria, 60%, segue parcialmente a religião judaica e outros 20% são não-praticantes. Mas, como Israel foi concebido para ser um estado judaico, o Shabat (sábado) e todas as festas religiosas judaicas são feriados nacionais, celebrados por toda a população, independente do credo.

Mas nem só de judeus é feito Israel. Israel, apesar de ser a terra do povo judeu, também é um estado secular, ou seja, um estado onde governo e religião estão essencialmente separados. Isso significa que cabe ao indivíduo decidir se, mesmos nascendo judeu, ele virá a seguir a fé de seus antepassados, ou irá simplesmente optar por um outro caminho. A população não-judaica, que representa 19% do total, conta com mais de um milhão pessoas, ou seja, um sétimo de toda a população israelense, entre árabes muçulmanos, beduínos, árabes cristãos, drusos e circassianos.

Israel é um país novo e antigo. É o lugar onde o Oriente se encontra com o Ocidente, o passado e o presente se tocam; e onde os estilos de vida são moldados por fortes ideologias. Mais de cinco mil anos de tradição judaica, mais de um século de sionismo, a reunião dos exilados e seis décadas de existência como estado moderno contribuíram para a formação de uma cultura que já criou sua própria identidade. A cultura israelense é, portanto, uma amálgama de tradição e inovação, moldada ao longo de 5778 anos de existência do povo judeu.

E os leitores que tiverem interesse em ficar a par do que está ocorrendo na cena cultural de Israel podem buscar informação na revista Ariel - a principal publicação cultural de Israel, feita com a colaboração da vanguarda das artes e letras de Israel, assim como do mundo acadêmico. Ariel é editada a cada três meses em alemão, árabe, espanhol, francês, inglês e russo. Quem tiver interesse na revista deve procurar a Embaixada de Israel, aqui em Brasília.

O hebraico deixou de ser uma língua falada mas continuou, através dos séculos, a ser usado pelos judeus como "língua sagrada", na liturgia, filosofia e literatura. Hoje, o hebraico é uma língua viva, rica e vibrante. Seu vocabulário era de cerca de apenas 8 mil palavras nos tempos bíblicos, hoje, tem mais de 120 mil.

Na semana passada, falamos sobre a águia da bandeira da Polônia, símbolo político reconhecido desde a Idade Média, na Europa. No caso de Israel, sua bandeira, adotada cinco meses após a criação daquele Estado, foi desenhada para o Movimento Sionista em 1891. O desenho básico remete ao Talit, o xale ritual de oração judaico, que é branco com listras azuis. O hexagrama no centro é o "escudo de David". Tornou-se um símbolo judaico no final da Idade Média em Praga, e foi adotado pelo Primeiro Congresso Sionista em 1897.[1].

Israel é um dos mais dinâmicos centros de atividade musical do mundo, com destaque para a música clássica. A música passou a ocupar um lugar importante na vida cultural da comunidade judaica da Palestina após a 1a Guerra Mundial. Curiosamente, a Orquestra Filarmônica da Palestina (hoje a Orquestra Filarmônica de Israel), cujo primeiro concerto aconteceu em 1936, em Tel Aviv, sob a batuta de Arturo Toscanini, foi fundada por iniciativa de um violonista polonês. A primeira geração de compositores israelenses, nascidos na Europa, esforçou-se para criar uma nova linguagem musical, pós-imigração. A segunda trabalhou no sentido de uma expressão musical que integrasse a língua hebraica, as relações com a liturgia e tradição judaicas e sua incorporação ao mundo oriental. A terceira e recente geração de compositores entrou no clima da composição internacional, derrubando as barreiras dentro da música, fundindo tradições orientais e ocidentais e incorporando certas inovações dos gêneros de música popular.

Durante a década de 90, a vida musical de Israel passou por uma transformação, com a chegada de mais de 700 mil imigrantes da antiga União Soviética. Entre ele, inúmeros músicos profissionais. O impacto dessa nova imigração pode ser sentido na diversidade de gêneros musicais desenvolvidos pelos israelenses, atualmente. Ainda que as tradições russa e francesa, o romantismo e pós-romantismo alemão e a influência dos compositores europeus mais recentes tenham deixado sua marca na composição musical, uma nova expressão israelense, denominada "o estilo mediterrâneo", que integra melodias orientais tradicionais e a cantilena da prece antiga, vem gradualmente se cristalizando.


Músicas do programa:

Elisete Retter- Capoeira;

Elisete Retter- Be libi keev;

Há dag narrash - Shirat há sticker;

Eli Mohar- Shetar há hefkel;

Synergia - Ahem;

Sheygetz - Hamilim hahi yafot;

Iyam - Tem Li Yad Me;

Elisete Retter - Samba Ahat.


domingo, 4 de maio de 2008

Promoção Polônia

Para concorrer a um kit com brindes da Polônia, mande um email para "programaintermusica@gmail.com". Os ganhadores serão anunciados aqui no site na segunda-feira, dia 05. Participe!!